A Doação de Óvulos é quando uma mulher cede seu óvulo para que ele seja fecundado e transplantado para o útero de outra mulher.

Para realizar o procedimento, primeiro é necessário fazer a seleção da doadora. São pacientes jovens que também farão o tratamento e aceitam dividir seus óvulos em troca do custeio de parte do seu procedimento pela receptora. Chama-se Doação Compartilhada.

Então, a doadora faz a coleta dos óvulos ao mesmo tempo em que a receptora prepara seu útero para receber o embrião.

Para a coleta, a doadora precisa passar pelo processo de indução de ovulação e cerca de 10 a 15 dias após, eles estarão prontos para serem aspirados por uma agulha guiada por ultrassom aplicada dentro da vagina da mulher.

A partir daí, é preciso conferir se eles estão em boas condições para serem utilizados. Os bons são disponibilizados para a fertilização, e então, no mesmo dia da coleta dos óvulos, o homem (seja doador ou parceiro da paciente em tratamento) faz a coleta dos espermatozoides para que no mesmo dia eles sejam fecundados em laboratório.

Depois disso, os embriões ficam um tempo em maturação e são colocados no útero da mulher. Por fim, após 12 ou 14 dias realizamos o exame para detectar se houve sucesso no método.

O ideal é que a doação seja feita por mulheres com menos de 35 anos, pois seus óvulos são mais novos e apresentam menores chances de ter problemas na estrutura genética.

É importante que a doadora não tenha nenhuma doença genética hereditária, sem contar que ela também não deve ter nenhum problema de saúde que possa ser agravado pela estimulação ovariana, como câncer dependente de hormônio.

Muitas vezes, essa opção é oferecida para mulheres que já estão em tratamento com seus próprios óvulos, mas de repente não têm mais como pagar o tratamento. Em troca, o casal ou a mulher que vai receber a doação paga metade do tratamento da doadora. Essa é a chamada Doação Compartilhada.